Era uma vez uma menina chamada Lila, que morava em uma pequena cidade com seus pais e seus vizinhos. Um dia, algo muito especial aconteceu: ela soube que iria conhecer o mar pela primeira vez! Ǫuando sua mãe contou que os vizinhos, amigos muito queridos, a haviam convidado para uma viagem à praia, Lila quase não conseguia acreditar. Seus olhos brilharam de empolgação, e ela pulou de alegria pela casa, girando e rindo alto. "Eu vou ver o mar!", repetia sem parar, com um sorriso enorme no rosto. Ela ficou tão animada que nem conseguiu dormir na noite anterior, imaginando como seria a água azul e as ondas.
Logo que chegaram, Lila olhou para o mar e ficou impressionada. "Uau! Parece que a água vai me engolir!", pensou. O mar estava se aproximando devagarinho, e Lila, com uma risada tímida, começou a andar para trás, sempre com os pés afundando na areia fofinha. Cada vez que a água chegava perto, ela recuava mais um pouquinho, como se estivesse brincando de esconde-esconde com as ondas.
Logo que chegaram, Lila olhou para o mar e ficou impressionada. "Uau! Parece que a água vai me engolir!", pensou. O mar estava se aproximando devagarinho, e Lila, com uma risada tímida, começou a andar para trás, sempre com os pés afundando na areia fofinha. Cada vez que a água chegava perto, ela recuava mais um pouquinho, como se estivesse brincando de esconde-esconde com as ondas.
Naquele dia, ela estava acompanhada de dois amigos, o Dindinho e o Márcio. Eles corriam pela praia, rindo e se divertindo. O Dindinho sempre inventava novos jogos,
e Lila adorava jogar com eles. Eles apostavam corrida, brincavam de construir castelos de areia e desenhavam formas engraçadas na areia com gravetos.
Enquanto exploravam a praia, Lila viu algo que a deixou intrigada: uma cobrinha colorida deslizando na areia. "Olha, uma cobra coral!", gritou ela, apontando para o pequeno animal. Ela ficou curiosa, mas sabia que deveria manter distância, então observou de longe enquanto a cobra sumia entre as plantas.
Naquele dia, o sol estava quente e brilhante, mas Lila percebeu que, mesmo com o calor, tudo parecia mais simples e especial. Ela não se lembrava da comida que comeram, mas isso não importava. No entanto, ela adorava lembrar dos almoços que sua mãe preparava em casa, especialmente o macarrão à bolonhesa.
Lila conseguia quase sentir o cheiro da cebola e do alho sendo refogados na manteiga, subindo pela cozinha e enchendo a casa de um aroma aconchegante. Ela podia ver sua mãe mexendo a panela com cuidado, enquanto o molho de tomate começava a borbulhar e o cheiro da carne cozinhando lentamente se espalhava. O perfume do manjericão fresco e do queijo parmesão ralado fazia a boca de Lila salivar. Ela sempre corria para a cozinha nesses momentos, sentando-se à mesa com os olhos brilhando, ansiosa para saborear cada garfada.
Mas naquela viagem, o que ficou em sua memória foi o som das risadas, o cheiro da brisa do mar e o toque da areia macia entre os dedos dos pés, como se todo o dia estivesse envolvido pela mesma sensação de conforto que o macarrão à bolonhesa de sua mãe trazia para ela.
Enquanto voltavam para casa, Lila se sentiu grata por aquele dia mágico. Ela sabia que as memórias daquele passeio não eram feitas apenas de acontecimentos, mas também de sentimentos. A brisa do mar, o som das ondas e a companhia dos amigos sempre fariam parte do tesouro de lembranças que ela guardaria em seu coração — assim como o delicioso cheiro do macarrão que sua mãe fazia, sempre presente em seus melhores momentos.
E assim, Lila aprendeu que as memórias mais bonitas não são aquelas que tentamos guardar, mas aquelas que o nosso coração sente e nunca esquece.
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